domingo, 22 de outubro de 2017

Paolla Oliveira, a mulher mais sexy do mundo



 



Publicado originalmente no site da revista VIP, em 20 out 2017

Paolla Oliveira, a mulher mais sexy do mundo

No primeiro ensaio que faz na vida para uma revista masculina, Paolla Oliveira mostra por que o título das 100 + é MUITO mais do que justo e merecido

Por Renato Krausz 

A equipe da VIP que acompanhou as fotos da grande campeã das 100+ de 2013 no Rio de Janeiro voltou para São Paulo um tanto impressionada e até um pou­­­­co sem palavras por ter presenciado um conjunto de coisas dando certo ao mesmo tempo, criando uma dessas situações em que no fim do dia, ainda meio extasiado, você se pergunta: “Foi assim mesmo?”.

Comecemos pelas coisas mais secundárias. Em primeiro lugar, pela praia em que o negócio aconteceu, a paradisíaca e curtíssima extensão do litoral carioca que se situa em frente ao hotel Sheraton, no Leblon. Em segundo, pelo clima, um dia ensolarado, sem nuvens, com raios oblíquos de sol realçando o brilho da areia fina.

E, finalmente, pela mulher, Paolla Oliveira, e por tudo o que isso significa: por ser a mais deslumbrante do mundo na (muito acertada) opinião dos leitores que votaram em massa nesta eleição; por ser perfeita de um jeito desconcertante, desde as linhas simétricas do rosto até o formato arredondado das unhas dos pés.

Por ser uma mulher que sabe exatamente o que quer – estamos num ensaio fotográfico, e ela tem sempre certeza do que gosta ou desgosta, da roupa que lhe cai bem ou mal, do ângulo em que sai melhor ou pior, e vai conduzindo isso de um jeito tão educado, com um sorriso tão doce, como se mais do que em qualquer outra pessoa do mundo nela pudessem coexistir doses idênticas de assertividade, meiguice, humildade e convicção.

Paolla é a 12ª mulher a ocupar o posto de mais sexy do mundo na eleição mais inebriante do país, que acaba de completar 15 anos e 16 disputadíssi­­­­­­mas edições. Esta é a sua sétima participação na lis­­­­­­­ta.

Temos mais estatísticas aqui: Paolla tem 326 pontos e está em 74º lugar na classificação geral que computa todas as 475 mulheres que já figuraram ao menos uma vez entre as 100 desde 1998. É uma das 28 paulistas e uma das 61 atrizes que foram eleitas este ano. Aos 31 anos, é a terceira mais velha ganhadora do título, atrás de Juliana Paes em 2012, com 33 anos, e de Deborah Secco em 2011, com 32.

Números e prêmios são importantes, mas Paolla é muito mais do que isso. Mesmo o título de “mais sexy” é pouco. Lisonjeada, ela vê a coisa toda como resultado de um ano muito produtivo, com bastante exposição e um gratificante reconhecimento profissional.

Mas nós vemos como a materialização de um sonho coletivo que há anos permeia a cabeça do brasileiro em geral e do leitor de VIP em particular e coloca Paolla lá em cima no ranking das mulheres mais desejadas do país e também no das mais pedidas para nossa capa.

A sensualidade, para Paolla, está ligada à energia e à potência da vida. Está ligada ao fato de interpretar uma garota pelo menos dez anos mais jovem (a Paloma, de Amor à Vida) que depois cresce e vira mãe de uma pré-adolescente. Ou seja, tem tudo a ver com a capacidade de abrigar tantas mulheres diferentes dentro de si, seja na pessoa jurídica (as personagens), seja na física (a atriz).

E é importante frisar: não conhecemos muitas atrizes que possuem o dom de misturar tão sutilmente essas pessoas como Paolla faz. Colocando, como ela diz, uma pitada de maldade nas suas mocinhas ou uma dosezinha de bom coração em sua única vilã. Ou ainda, na nossa visão, pondo algo de enlouquecedor em suas personagens mais sensuais, como na Paula do filme Entre Lençóis, de 2008.

Formada em fisioterapia, a atriz estreou na Glo­­­­bo na novela Belíssima. Difícil imaginar um co­­­­­meço melhor. Suas colegas de elenco eram Fernanda Montenegro, Glória Pires, Irene Ravache, Cláudia Abreu e Cláudia Raia. Paolla diz ter bebido em todas as fontes e aprendido muito com cada ator ou autor que já trabalhou até hoje.

Tem consciência da própria beleza e talento suficiente para não ser dependente dela. Suas principais referências são Meryl Streep e Kate Winslet, mulheres camaleoas que, na opinião de Paola, se impõem pelo poder de se transformar, e não pelo de polemizar. As polêmicas são, diz ela, o ônus da super­exposição. Paolla considera isso natural, mas nada agradável, e admite fazer tudo para se resguardar.

Tanto que, após um ano profícuo como este – e ainda coroado pelo título de mulher mais estonteante do mundo –, apesar de amar o Brasil e ter um carinho muito acima da média pelo público (na praia com a VIP, ela atendeu a cada pedido de foto de fã de uma forma encantadora), quando acabar a novela e só conseguir pensar em férias, ela cogita viajar para fora do país. “Desde que não seja um lugar muito frio”, me conta.

Fotos: Alê de Souza
Estilo: Juliano Pessoa e Zuel Ferreira.

Texto e imagens reproduzidos do site: vip.abril.com.br

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